Chip biodegradável criará implantes temporários no corpo humano


Transistores biodegradáveis
Pesquisadores criaram transistores totalmente biodegradáveis e os utilizaram para construir circuitos eletrônicos que poderão ser utilizados como implantes temporários para o corpo humano.

Esta é a primeira vez que pesquisadores conseguem fabricar componentes eletrônicos de materiais semicondutores totalmente biodegradáveis.
Implantes temporários
Em vários tipos de condições médicas, principalmente para o acompanhamento pós-cirúrgico, sensores que funcionem em tempo integral seriam de grande utilidade para monitorar a recuperação do paciente, permitindo que ele volte mais cedo para casa portando um verdadeiro "enfermeiro eletrônico" implantado no seu corpo.
Em caso de alguma anormalidade, o circuito eletrônico pode emitir avisos por meio de um computador ou de um telefone celular. E, conforme o paciente se recupera, o circuito se dilui no interior do seu corpo, de forma muito parecida com o que acontece com os fios utilizados nas suturas da cirurgia.
Outra aplicação dos circuitos eletrônicos biodegradáveis será na construção de temporizadores eletrônicos implantados no corpo do paciente, que liberem medicamentos nas doses precisas e nos horários determinados, evitando que a pessoa se esqueça ou não faça o tratamento conforme a orientação médica.
Embora estas ainda sejam apenas possibilidades futuras, agora trata-se de possibilidades factíveis, graças ao trabalho da equipe da Dra. Zhenan Bao, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Tata Nano, o carro mais barato do mundo



Você já pensou em pagar R$ 5,750,00 por um carro ZERO? Bem, eu sinceramente não lembro de carros que custassem tão pouco no Brasil, mesmo o Corsa, quando foi lançado como carro mais barato do mercado nos anos 1990, custava alguma coisa entre 9 e 10 mil Dólares. Pois este é o preço oficial, para o consumidor final, do Tata Nano, o carro mais barato do mundo. Para que fique claro, este preço é o final mesmo, depois de acrescido impostos e frete para o consumidor final (dentro da Índia, claro).



O carrinho, que só é fabricado nas cores prata, vermelho e amarelo, tem 3,1 metros de comprimento e 1,5 metros de largura, usa um motor dois cilindros com 0,62l e 33cvs de potência, que junto com o câmbio de quatro marchas pode levá-lo à velocidade máxima de 120Km/h, apesar de seu projeto ser otimizado para uso às velocidade inferiores à 70km/h, mais compatível com as estradas e trânsito indiano. O outro ponto forte do carro, além do preço, é a economia de combustível, ele é capaz de fazer 20km com um litro de gasolina!

Há de se convir que neste nível de preço não se deva esperar nada mais que um veículo altamente espartano, e de fato ele não apresenta nenhum item além do absolutamente necessário. Fala-se que no futuro serão oferecidos opcionais como rádio, vidros e travas elétricas, porta-copos, farol de neblina e até mesmo um aerofólio traseiro. O fabricante oferece garantia de 18 meses ou 24.000 quilômetros.


Para garantir a ponta de consumo (demanda) e conseqüentemente a escala de produção essencial ao preço do carro, a Índia, campeã na oferta de microcrédito a populações de baixa renda, já garantiu através de bancos estatais financiamentos com parcelas muito baixas para sua compra, comprometendo pouco mais de R$ 130,00 por mês qualquer indiano poderá comprar um dos carrinhos. Bem, quase qualquer indiano, a demanda está tão forte que as primeiras 100.000 unidades terão o direito de compra sorteado entre um número não declarado de interessados.

Já aqui em Terra Brazillis, faz tempo que a indústria afirma ser incapaz de concorrer em custo com o Nano. Aliás, o carro mais barato no mercado atualmente é o chinês Effa M100, que é 46 centímetros mais longo que o Nano, vem com ar-condicionado, tem motor 1.0l de 47cvs, e custa R$ 19.980,00 em sua versão mais barata (preço atual, com IPI reduzido), O Danilo deu um pulo em uma das lojas da marca para conhecer o carro, e ficou impressionado, primeiro com sua aparente fragilidade, e depois com os dois anos de garantia de fábrica que são ofertados pela Effa, bem com o espaço interno, que é de fato adequado para quatro pessoas em percursos pequenos.





A tecnologia e o homem moderno

O homem, ao longo de sua história, tem criado diversos meios e ferramentas para que melhor pudesse viver e se comunicar. Diante de todasas suas criações, hoje ele se vê mergulhado em conflitos, pois muito do quetem criado , tem surtido efeito negativo na sua vida. Um exemplo bem visível é o aumento do desemprego em razãoda automação, a poluição ambiental etc. Por outro lado, todo esses inventos tem facilitado bastante a sua vida como, por exemplo, os meios de transporte, a comunicação eletrônica etc.
Diante de todo esse processo de mudanças, hoje,o próprio homem já se questiona se o seus inventos tecnológicos estão contra ou a favorde seu próprio criador. Na realidade, o que se percebe é que o homem se vê mergulhado num mundo onde tudo parece muito óbvio e técnico, onde o mais importante é fazer , é criar e ter. O que poderia ser meio e instrumento passa a ser mais importante que os próprios valores humanos pois, estes são colocados em segundo plano. O homem da Era tecnológica está cada vez mais abolindo de si a intuição, a emoção, a imaginação, pois, esses sentimentos inerentes ao ser humano são desvalorizados e até tidos como “inimigos do pensamento”.
Como conseqüência de tudo isso, o homem se vê incapaz de gerir o seu próprio destino. Assim, também as relações humanas estão cada vez mais “frias” e a solidariedade e a cooperação estãomenos predominantes em nosso meio.
Toda essa mudança tem refletido de forma direta no processo educativo pois esses conhecimentos têm provocado dificuldades e desorientação, principalmente por parte de pais e professores. O que se percebe é que, apesar da criação de novos instrumentos tecnológicos que poderiam ser vistos como mais uma ferramenta de aprendizado, existe um receio muito grande por partede alguns educadores que, muitas vezes, pode até mesmo ver esse instrumento como um inimigo que poderá substituí-lo.
Hoje, por exemplo, temos o computador que é visto por muitoscomo uma criação extraordinária do homem, o que não deixa de ser. Mas , se olharmos para trás , veremos que muitos queno passado foram considerados extraordinários, hoje, porém , são tidos como instrumentos comuns como a televisão, o telefone, o rádio etc.
Assim, se o educadorfor consciente de sua importância como ser humano, formadores de consciência, como pessoa que está sempre aberta a aprender, saberá dar a devida importância à essesinstrumentos nas inovações e transformações de suas aulas. Assim, permitirá que seus alunos tenham estímulos pelo aprendizado, sejam criativos tendo uma posterior crítica diante das mudanças , valorizando o seu potencial humano.
O que se pode perceber também é que, com todo esse avanço tecnológico existe os excluídos de usufruir desses recursos. Pois, vivendo num mundo capitalista onde os valores se encontram invertidos, as diferenças sociais são também bastante acentuada. Isso faz com que a escola seja a instituição onde se poderia sociabilizar esse uso, no entanto, isso não acontece como deveria, o que se leva a crer que é uma questão de má administração.
Estamos numa época em que o homem deveria refletir bastante para reformular sua pergunta e ,em vez se questionar se a tecnologia está contra ou a favor, deveria se perguntar se ele está contra ou a favor de si mesmo, pois, todo o sofrimento que o ser humano tem vivido, a história tem mostrado que é conseqüência de seus próprios atos. Se por um lado ele cria, por outro lado também destrói, com uma única diferença, o que ele criar nem todos têm acesso, enquanto o que ele destruir afetará a todos, como, por exemplo, o ar que respiramos.
Diante de tudo isso, deve-se perceber que se a mudança afeta a todos, todos têmo dever, e a responsabilidade na construção dessas mudanças, onde o primeiro passo é a mudança diante de si próprio e de seus valores humanos.

A Tecnologia e o Homem


“Se calhar existe um equívoco na relação que temos com a tecnologia. Chegamos a um ponto em que , como escreveu Edward Bond, já não conseguimos afirmar com toda a certeza se a tecnologia corresponde às nossas necessidades ou se, pelo contrário, são as nossas necessidades que andam a ser moldadas pelas conveniências da tecnologia.”
Pedi aos moços para comentar esta frase e dizem eles...
-Vida do homem está a ser influenciada pela tecnologia;
-Tecnologia comanda o homem;
-As inovações tecnológicas não são necessariamente todas necessárias (indispensáveis) ao homem;
-Nem toda a tecnologia é boa, alguma pode causar dependências;
-Homem dependente da tecnologia;
-Tecnologia precisa do homem para os avanços e o homem precisa da tecnologia para o dia-a-dia;
-Nem sempre a tecnologia satisfaz as nossas necessidades, por vezes a tecnologia cria necessidades para o homem;
-A Tecnologia avança mais depressa que as necessidades do homem;
-Existe uma incerteza – já não se sabe se a tecnologia satisfaz as nossas necessidades ou se a tecnologia cria necessidades para se satisfazer;


Internet e Educação

“A Internet é muito mais que um mero instrumento. Além de um dispositivo, ela representa um modo diferente de efetivar a comunicação e o processamento social da informação”. Esta observação é feita por Arnaud Soares Júnior, professor do mestrado em educação e tecnologia da Universidade Estadual da Bahia e autor do livro “Tecnologias Inteligentes e Educação: currículo hipertextual”. De acordo com o educador, neste panorama de efetiva transformação, o uso da Internet não representa grande desafio para que os professores aprendam a sua utilização, porque suas funções mais sofisticadas são acionadas até mesmo por intuição. Isso por causa da expressão “interface amigável”, que viabiliza o manuseio rápido e fácil. “Para acessar a Internet não se requer nenhum grau mais elevado de operação mental. Mas, discriminar suas características tecnológicas, sua lógica de funcionamento, e sua natureza comunicativa e informacional, de modo crítico, criativo e politicamente engajado, requer um processo de formação mais abrangente e conseqüente. Tal não poderá ser feito, por exemplo, pelos cursos relâmpagos de informática, nem pelos treinamentos em informática básica”, analisa o professor.Já no que diz respeito a utilizar a internet como meio para atrair a atenção dos estudantes, Arnaud salienta que não basta prender a atenção dos estudantes com a tecnologia, porque isto já acontece naturalmente, em virtude das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) exercerem fascínio nas novas gerações. “A questão mais importante é como garantir uma educação de qualidade com a utilização das TICs e como definir sua utilização mais pertinente em cada contexto de formação. Para tanto devem ser consideradas as condições e as necessidades inerentes a cada contexto, além das novas tensões sociais que aí se refletem em função do crescente processo de globalização”, explica Arnaud Soares. Para finalizar, o pedagogo menciona que diferente do que muitas pessoas acreditam, a Internet não é só uma rede meramente técnica e digital. “A Internet dever vista pelos educadores como uma rede de comunicação, de cultura, de socialização e sociabilidade. Ela está relacionada aos interesses políticos e mercadológicos, além de sua dinâmica estar submetida aos efeitos dos desejos e de representações sociais”, conclui Arnaud.